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PodAsdab discutiu governança corporativa

Em mais uma edição, já disponível no Youtube, o PodAsdab discutiu “Governança Corporativa – Gestão de líderes e sucessão empresarial”. Com mediação do diretor executivo da ASDAB, Emerson Carvalho, o programa contou com as participações do sócio-fundador do Instituto Planos, Angelo Veiga; do presidente da secção Bahia da Associação Brasileira de Recursos Humanos (ABRH-Ba), Vitor Igdal, e do sócio da Leão Engenharia e fundador da Eleve o Level, Leonardo Leão.

A importância do tema para as empresas, independente do porte das mesmas, foi destacada por Leonardo Leão. “Quando a gente fala em governança corporativa, as pessoas se assustam, acham que a gente está falando de coisas para grandes corporações, quando, na verdade, a partir do momento que você abre o CNPJ já tem que pensar em cultura e governança corporativa”, citou.

Vitor Igdal fez uma analogia entre os processos de uma organização com o corpo humano. “Entendo os procedimentos de uma organização como ossos do corpo humano, que dá a estrutura, a sustentação, a coordenação dos movimentos. “A Bahia e o Brasil precisam investir em governança, investir na cultura de governança”, afirmou.

O diretor do Instituto Planos, Angelo Veiga, lembrou que geralmente se pensa em governança com alguém que fundou a empresa, com a cultura crescendo e se irradiando. “Mas existem situações que são comuns hoje em dia, que são as aquisições, quando muitas vezes o maior problema não está nas empresas, mas no pós-fusão. As culturas diferentes criam um enorme problema na gestão”, afirmou

“Acho que o primeiro grande desafio é que a gente não vive uma empresa estática. Trata-se de um organismo dinâmico e com pessoas diferentes em todas as suas vertentes”, enfatizou Leonardo Leão, explicando que a geração que está entrando agora no mercado de trabalho, a geração Z, tem pouca paciência de aprender cultura, de alcançar metas e objetivos. “Na primeira oportunidade que ela tem de saltar da empresa, ela salta. Então o que já era difícil para o líder, de implementar uma cultura, porque isso leva tempo, hoje não tem mais tempo para isso. Quando você começa a implementar essa cultura, aquele colaborador que está ali há alguns meses treinando já está olhando pela janela pensando numa outra oportunidade”, exemplificou. Para ele, o grande desafio é criar mecanismos para reter e fidelizar esses colaboradores.

Leonardo Leão enfatizou que, na sucessão, não necessariamente precisa ser familiar. “No caso de uma empresa familiar, acho que o maior obstáculo é que a empresa chegou onde chegou orientada pela primeira geração. Então é difícil, às vezes, convencer a primeira geração de que o mundo mudou e que existem regras novas e maneiras novas de gerir de e de trabalhar”, declarou.

Ascom/Asdab